domingo, novembro 30, 2003

sexta-feira, novembro 28, 2003

Eu tava indo pro ponto de ônibus quando eu encontrei um caderno amarelo. Na capa tava escrito, o diário da moça falanga, número 1. O caderno tava inteiramente escrito e desenhado, cheio de revelações pessoais da Moça Falanga. Tentei procurar por algum endereço ou telefone mas só encontrei no final o seguinte: se vc encontrou este diario, publique-o.
Procurei algumas editoras para publicar o diário, pois estou com medo de ter alguma praga e tal. Ninguém quis publicar o caderno, então comecei a juntar dinheiro vendendo minha antiga coleção de playmobil e tenho vendido caramelos de leite D'Angelo, 20 centavos cada. Ainda falta muito dinheiro, então pensei em publicar o diario aqui na internet.
Aí tá a primeira anotaão do diario.
Obrigado pela atenção,
Leonardo

- Leonardo é meu primo que me entregou o diário para publicá-lo na internet. Eu duvidei dele, claro, mas percebi que ele estava meio lelé, não sei se por causa da praga ou por causa da cabeça dele. De qualquer maneira, não custa nada mostrar o diário na internet, é bem interessante. Não sei se a praga vale só para quem encontrou ou se para quem leu também. Pode ser que a Moça Falanga tenha um plano de loucura mundial. Confesso que, quando meu primo me passou o diário, ele estava bem esquisito. Eu li o diário e não tenho conseguido dormir porque o desenho que a moça falanga fez no diário fica aparecendo na minha mente. Ontem eu acreditei ter visto a Moça Falanga entrando no ônibus quando eu estava indo para a faculdade. Eu dei um gritão e o povo ficou todo esquisito olhando para mim. Depois disso eu resolvi publicar o diário para vocês.
Tudo de bom e fiquem em paz,
Cássio
Eu preciso saber como postar imagem, pois o diário foi escaneado.

Eu tava indo pro ponto de ônibus quando eu encontrei um caderno amarelo. Na capa tava escrito, o diário da moça falanga, número 1. O caderno tava inteiramente escrito e desenhado, cheio de revelações pessoais da Moça Falanga. Tentei procurar por algum endereço ou telefone mas só encontrei no final o seguinte: se vc encontrou este diario, publique-o.
Procurei algumas editoras para publicar o diário, pois estou com medo de ter alguma praga e tal. Ninguém quis publicar o caderno, então comecei a juntar dinheiro vendendo minha antiga coleção de playmobil e tenho vendido caramelos de leite D'Angelo, 20 centavos cada. Ainda falta muito dinheiro, então pensei em publicar o diario aqui na internet.
Aí tá a primeira anotaão do diario.
Obrigado pela atenção,
Leonardo

- Leonardo é meu primo que me entregou o diário para publicá-lo na internet. Eu duvidei dele, claro, mas percebi que ele estava meio lelé, não sei se por causa da praga ou por causa da cabeça dele. De qualquer maneira, não custa nada mostrar o diário na internet, é bem interessante. Não sei se a praga vale só para quem encontrou ou se para quem leu também. Pode ser que a Moça Falanga tenha um plano de loucura mundial. Confesso que, quando meu primo me passou o diário, ele estava bem esquisito. Eu li o diário e não tenho conseguido dormir porque o desenho que a moça falanga fez no diário fica aparecendo na minha mente. Ontem eu acreditei ter visto a Moça Falanga entrando no ônibus quando eu estava indo para a faculdade. Eu dei um gritão e o povo ficou todo esquisito olhando para mim. Depois disso eu resolvi publicar o diário para vocês.
Tudo de bom e fiquem em paz,
Cássio
Eu preciso saber como postar imagem, porque o diário foi escaneado.

terça-feira, novembro 25, 2003

Memórias

As nuvens escuras
As sombras que me perseguiam
Sol, lua, estrelas –
Já não sabia mais o que era
Era formado um lago pelos meus olhos
Dos pulsos, escorria minha agonia
O vento levava minha esperança embora
Por águas que não eram meu choro
Meu corpo foi se transformando
E se misturando com areia que lá estava
Mas antes de me acabar totalmente
Ainda tive forças para sussurrar:
_Sua duroki!

Não sei se o smurf explicou aos novos membros do blog o que foi o DALPAS, ou quem foi a figura que inspirou muitos dos nossos devaneios universitários e "psicoticodélicos", sim, estou falando do grande Sir Ernesto Eiji "Yamadharma" Nakamura, o pai do DALPAS.

Como o nosso grande mestre literalmente sumiu do mapa, indo parar em Bom Despacho - MG (ou em algum lugar fora da Matrix), tem sido uma de nossas árduas tarefas localizar e/ou comprovar sua existência real, já que chegamos a julgar que Ernesto era não mais do que uma ilusão coletiva.

Dessa forma, depois de já ter encontrado alguns de seus contos espalhados na internerd, como o fantástico "A Última Tentação de Giácomo Casanova" (publicado tempos atrás aqui), recentemente descobri um site entitulado SLEV - Suruba Literária Experimental Virtual, no qual o nosso amiguinho e mestre possui dois livros publicados, e aparece como renomado escritor de "histórias alternativas", i. e., aquelas que contam mais precisamente o que acontece depois do "felizes para sempre" ou algo do tipo, como explicou o próprio na edição 1 da SLEV (disponível para download no site).

Fascinado, entrei na seção autores e tive certeza de que o grande Yamadharma NÃO era uma ilusão coletiva! Vejam vocês mesmos:



Ernesto Eiji Nakamura publicou sua primeira obra em 2002, sendo indicada ao premio Argus 2003 de melhor obra de ficção com "A Última Tentação de Giácomo Casanova".

Possui algumas obras em andamento, como"A Imensa Portugal", sendo publicada pelo "Dragao Quantico", de Portugal. Atualmente, reside em Bom Despacho, MG, onde é o maior escritor de Ficção Científica da cidade.

OBRAS:
Iroha
Três Reis Magos
A Última Tentação de Giácomo Casanova (Conto)
A Imensa Portugal (Conto)
Iroha (Conto Slev 2002 - Fase I)
Os Três Reis Magos (Conto Slev 2002 - Fase I)
Mahavira (Conto Slev 2002 - Fase I)
Forja de Aliq (Conto Slev 2002 - Fase I)


P.S. 1 O endereço da SLEV encontra-se ao seu lado esquerdo, no menu de links, se você tiver algum senso de direção;

P.S. 2 Tive que desbravar códigos html para conseguir botar a foto dele aqui, o que me fez acreditar novamente na teoria da ilusão coletiva...

P.S. 3 Achei interessante ele ser reconhecido como o maior escritor de Ficção Científica de Bom Despacho, afinal, ele deve ser o único!


O DEMO EXISTE!!! E ELE ESTÁ VINDO PRA UBERLÂNDIA!!!



eu preferia quando o demo era o Ozzy...

sexta-feira, novembro 21, 2003

Tudo havia terminado. A minha angústia terrível havia se transformado em realidade. Eu não acordei do lúgubre pesadelo que passava. E, ao contrário do que eu queria, não fui engolido pela areia da praia em que eu estava. Não sabia se caminhava rumo a um precipício ou se continuava deitado esperando a Morte vir com sua foice ceifar-me.
O tempo passava e eu não achava uma solução ou um consolo para minha triste vida. Desolado, sentei-me na praia, a beira-mar e fiquei observando as estrelas. Cada vez que piscavam, parecia uma lágrima que escorria de meus olhos! Hoje, vejo as estrelas, a lua e o sol como seres egocêntricos, com sua existência voltada para apreciação, mas há algum tempo já admirei tanto estes astros que enfeitam nosso céu.
Quando estava com minha amada, quase todas as noites saíamos de mãos dadas e caminhávamos por vários lugares por muito tempo. As noites em que a escuridão pairava no céu, em que não podia-se enxergar nada lá em cima, eram as noites mais chatas, em que parecia que vivíamos uma paixão morna. Já as noites em que o céu estava estrelado, parecia que os astros nos observavam e nos deixavam em um âmbito mais romântico; e, quando ela me cobrava atos e mais palavras mais poéticas, era só eu observar as estrelas e logo tornava-me um grande bardo. Então eu, abraçando minha namorada, piscava para estrela para agradecê-la, e ela, logo após, piscava para mim, para dizer que entendeu-me. Tínhamos uma ótima relação... nós três!
Levantei-me e fiquei caminhando pela praia, arrastando meus pés pela areia. Depois de caminhar algum tempo, outra lágrima rolou pelo meu rosto. Logo adiante, vi uma árvore que lembrou-me de um passado muito bom. Foi encostado naquela árvore que beijei-a pela primeira vez. Naquela época, ela (a árvore) era um pouco mais que um tronco fino com alguns galhos, ela (minha namorada) era ainda uma garota aonde brotavam os primeiros traços de mulher, e eu, um pobre rapaz bobo, apaixonado e iludido. Hoje, somos uma grande árvore bela e imponente, uma mulher madura e independente e um homem bobo, apaixonado e desiludido. Caminhei até a árvore e fiquei exatamente no local em que naquele dia me escondi e quando ela passou, roubei-lhe um beijo. Lembro-me, como se fosse agora, da expressão carrancuda que ela fez logo após o beijo. Mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, lhe contei tudo o que sentia naquele instante. Lhe falei sobre meu desejo secreto e sobre como estavam confusos meus sentimentos. Lhe disse isso muito rápido, atropelando as palavras porque estava muito nervoso. Então, aquela cara de brava desfez-se em várias gargalhadas para depois mudar-se para uma expressão doce e meiga e, enfim, beijar-me. E, até hoje, quando quero acalmar-me, lembro-me daquela face terna e tenho uma sensação tão serena (pelo menos por um momento).
Continuei minha peregrinação rumo ao nada e tudo o que eu olhava me lembrava dos momentos felizes que tive com ela,e até agora pergunto a Deus: por que isso, que era tão bom, acabou? Em meio a indagações complexas e respostas incompletas, chego a um canteiro de belíssimas petúnias, e ao olhar a praia vejo a barraca de uma perfumista, que certa vez, mostrou a mim e a minha amásia como fazia perfume destas flores. Sabendo que a dor não poderia ficar pior do que estava, fui até à moça para relembrar aquele belo e distante dia que perdeu-se no passado. Já era noite, mas como fazia muito calor, as pessoas não ficavam em casa, toda a praia estava muito movimentada, inclusive a loja dessa conhecida. Quando cheguei à barraca, me pus a olhar as diferenças que tinha entre aquele dia e hoje (na verdade não tinha nenhuma, mas naquele dia eu estava feliz e hoje estou triste, o que faz com que o mesmo lugar visto de dois pontos distantes, seja no espaço ou no tempo, torna-se diferente). Enquanto pensava em um modo de abordar a atendente para falar com ela e relembrar o que havíamos conversado naquele resplandecente dia, sinto o perfume de minha amada; movo-me na direção do cheiro e vejo ela de costas. Não é possível, ela havia voltado, ela estava me fazendo uma surpresa. Num momento de alucinação, fui até lá e beijei-a... Paro de beijar e ouço um grito, e quando vejo, vejo que meu ósculo foi compartilhado com alguém que eu nunca vira antes. Não, eu não podia ter errado, agarrei-a novamente. Ela debateu-se até se soltar. Todos me olhavam de um jeito ameaçador, não entendiam porque eu havia feito isso, aliás, eu compartilhava da mesma opinião. Antes que a situação pudesse piorar, saí correndo dali, algumas pessoas tentavam parar-me, mas não conseguiam. Quando já estava bem distante, pulei no mar, e ali, perdido em pensamentos, querendo saber se havia mais água no mar ou nos meus olhos, ficava perguntando-me: por que um beijo me atiça tanto desejo?
Fiquei boiando no oceano durante muito tempo, e enquanto isso, ficava a refletir se tudo isso pelo que eu passava fazia parte da vida das pessoas. Esses desencontros, esses enganos, essas tramas de um amor sem fim. Uma mistura de saudade e melancolia tomava conta de mim quando lembrei do passado remoto e radioso contrastando com o presente sombrio e macabro. Nesse momento, tudo: sentimentos e pensamentos, misturados conturbavam-se, pareciam remexidos por uma grande turbulência.
De repente, uma grande onda precipitou-se sobre mim, jogando-me de volta à praia. Fisgado por um cansaço imenso (mais sentimental do que mental ou físico), fiquei deitado observando a lua. Já estava quase na hora de ela desaparecer, mas ela estava tão bela no horizonte: grande e com uma cor meio avermelhada. Lembrava-me a época em que eu era seu amigo, em que eu ficava várias noites apreciando-a, apreciando aquela que causa grande fascínio. A lua sabe muitas coisas sobre mim, talvez quase tudo. Nessas noites em que eu ficava na rua, a admirá-la, em que uma recente paixão escorria pelo meu impulso juvenil, contei a ela todos os nossos segredos. E ela parecia entender tão bem que toda noite voltava para escutar-me (nos dias em que eu não queria falar mais nada, ela se escondia entre as nuvens para não me deixar acanhado e ficava me observando para que não permitir que eu fizesse algo errado, deixando-me levar pela minha falsa rebeldia) e só se retirava após ouvir detalhadamente todas as minhas confidências. Tenho saudade dessa relação gostosa que eu tinha com ela, era a única que sabia tudo de minha vida, não gostava de conversar com pessoas, não tinha amigos humanos, preferia interagir com a beleza sem comparação da natureza. Infelizmente, a vida machuca muito as pessoas e faz com que a medida que o tempo passe , deixemos cada vez mais para trás nossas crenças, faz com que esqueçamos nossos inocentes sonhos de criança e esperanças de adolescente.
Mas nada disso me importava mais. Um novo dia nascia, e com ele, uma nova era, uma era apocalíptica. É como caísse sobre mim um dilúvio de ansiedades decepcionadas. É como, perdido no meio do oceano com uma pequena embarcação, Poseidon com seu tridente dourado atirasse em mim raios de uma tristeza sem fim. É como, sem cometer erro nenhum, ser condenado a perder tudo, a ter o ar sufocado. É como se em sonhos, ou melhor, em pesadelos, viesse um anjo mau e roubando-me um beijo, levasse minha vida.

quinta-feira, novembro 20, 2003

Enquanto preparo verdadeiros textos, sabem daqueles que vale a pena publicar e/ou ler. Enquato vou tentando descobrir porque nenhuma mulher participa deste "Blog" Enquanto vou tirando aquela meleca. Enquanto vou levando esta vida besta... vou mandando alguma coisa que possa nos divertir.

Mais uma do Joãozinho!

Joãozinho está dentro do carro do seu pai, quando avista duas prostitutas na calçada...
- Pai, quem são aquelas senhoras?
O pai meio embaraçado, responde:
- Não interessa filho... Olha antes para esta loja.... Já viu os lindos brinquedos que tem?
- Sim, sim, já vi. Mas... quem são as senhoras e o que é que estão fazendo ali paradas?
- São... são... São senhoras que vendem na rua.
- Ah sim?! Mas vendem o quê?? – pergunta admirado o garoto.
- Vendem... vendem... Sei lá... vendem um pouco de prazer.

O garoto começa a refletir sobre o que o pai lhe disse, e quando chega em casa, abre a sua carteira com a intenção de ir comprar um pouco de prazer. Estava com sorte! Podia comprar 50 reais de prazer!

No dia seguinte vai ver uma prostituta e pergunta-lhe:
- Desculpe, minha senhora, mas pode-me vender 50 reais de prazer, por favor?

A mulher fica admirada, e por momentos não sabe o que dizer, mas como a vida está difícil, ela aceita.
Porém, como não dava para dar para o garotinho, leva o garoto para casa dela e prepara-lhe seis pequenas tortas de morangos.

Já era tarde quando o garoto chega em
casa. O seu pai, preocupado pela demora do filho, pergunta-lhe onde ele tinha estado.
O garoto olha para o pai e diz:
- Fui ver uma das senhoras que nós vimos
ontem, para lhe comprar um pouco de prazer!
O pai fica amarelo:
- E... e então.... como é que se passou?
- Bom, as quatro primeiras não tive dificuldade em comer, a quinta levei quase uma hora e a sexta foi com muito sacrifício, tive quase que empurrar para dentro com o dedo, mas comi mesmo assim. Ao final estava todo lambuzado, melequei todo o chão e a senhora me convidou para voltar amanhã, posso ir?
O pai cai de costas...

Ih, pessoal, eu entrei num site e respondi a algumas perguntas sobre minha vida, e agora me mandaram um e-mail refletindo minha personalidade, espia só:
Suas respostas refletem um estado de espírito que pode ser resumido nas seguintes
frases...

Melancolia, tristeza profunda, desespero, depressão sem causa aparente. Sente-se
subitamente tomado por sentimentos de melancolia sombria e desespero. Esses sentimentos
não parecem ligados a episódios aparentes ou a situações que cercam a vida ;
ao invés disso são sentimentos bem profundos e poderosos, especialmente porque
a consciência tem dificuldade em penetrar na causa ou significado de tal depressão.
Se os eventos que precedem a depressão são cuidadosamente revistos, pode-se identificar
uma imagem, uma palavra, uma pessoa ou um lugar que serviram para o inconsciente
desencadear a ativação deste material sombrio da psique. Necessidade de se entender
com profundas e não reconciliáveis partes de seu passado; de equilibrar polaridades
extremas de sombra e luz. Ao invés de vivenciar a luz como separada da sombra,
ser capaz de vivenciar a sombra como um processo de transformação levando-a a
manter uma experiência estável de alegria e irradiação tranqüila.

Insatisfação e indecisão sobre a direção de vida, dificuldade de definir a que
ocupação deseja se entregar. Experimentando muitas atividades, mas vivendo uma
insatisfação crônica. Alienação profunda em relação ao trabalho. Inabilidade
em servir ao outros através do trabalho. A saúde e a felicidade dependem muito
da habilidade em realizar na vida o seu verdadeiro propósito e a sua vocação.
Pessoa inquieta, sempre buscando, que tenta muitos tipos de emprego, mas não
se compromete com uma verdadeira vocação. Necessidade de reconhecer e responder
ao verdadeiro chamado de sua vida, buscando formas de trabalho que ofereçam um
sentido de propósito superior, e a habilidade em verdadeiramente servir e ajudar
os outros.

Impaciência, irritação, tensão. Prefere trabalhar e pensar sozinho para que possa
fazer as coisas em seu próprio ritmo. É difícil ter paciência com as pessoas
lentas. Rápido de pensamento e ação e quer que tudo se faça sem hesitação nem
atraso. Acha difícil viver dentro do fluxo natural do tempo; sua tendência é
sair correndo na frente da experiência. Ao faze-lo nega a si mesmo um imersão
plena na vida, mesmo que pareça estar ocupado e atarefado. Perde a oportunidade
de troca mais suave e gentil com os outros ou com o mundo à sua volta. Embora
de grande agilidade mental e de extrema capacidade, cria facilmente chamas de
irritação, impaciência, intolerância e raiva. Necessita vivenciar não somente
a chama poderosa da vida, mas também seu suave desabrochar; aprender a aquietar
a sua atenção e aprofundar a sua respiração de maneira que se torne mais receptivo
ao momento que se desenrola.

Padrões rígidos para o eu. Negação dos sentimentos. Austeridade em seu modo de
viver. Ideais excessivamente rígidos para consigo mesmo, exige perfeição de si.
Espera servir de exemplo para os outros. Atitudes extremamente rígidas com relação
à vida. Embora tenha ideais filosóficos elevados, sofre de uma inabilidade em
desfrutar a vida e seus pensamentos rapidamente se cristalizam em dogma endurecido.
Pode adotar horários para trabalhar ou padrões de vida para comer e dormir, que
são excessivamente restritos e mecânicos. Necessidade de desenvolver maior flexibilidade
interior e, especialmente, serem capazes de sentir as correntes vivas e pulsantes
da vida dos seus sentimentos, de vivenciar o florescer e o fluir dos sentimentos.

Medos e preocupações obsessivos com os outros; temerosa antecipação de problemas
que podem ocorrer para os outros. Saber genuinamente cuidar dos outros é uma
grande virtude, mas esse cuidar pode cruzar as fronteiras e tornar-se ao invés
disso, preocupação negativa e ansiedade pelo outro. Isso pode ser particularmente
verdadeiro dentro do sistema familiar ou de outro relacionamento próximo, tornando-se
inconscientemente enredado no espaço psíquico do outro. Necessidade de ver como
a preocupação excessiva drena a energia vital positiva e faz muito pouco para
ajudar a situação real. A capacidade de irradiar pensamentos calmos e amorosos
para com o outro é um dos maiores presentes que podemos oferecer.

Será que estão falando de mim mesmo?

Explicação da Psicologia sobre Palavrões

Acredito que este assunto deve interessar a todos...
Trata-se de um novo método catártico, nunca estudo
antes por Freud, Lacan, Skinner ou outros
contemporâneos, É uma técnica revolucionária e
vale a pena alertar, ainda em estudo.
Já existem alguns lugares que oferecem o curso...

Palavrão - Palavra catártica

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos
extremamente válidos e criativos para prover nosso
vocabulário de expressões que traduzem com a maior
fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.
É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será
esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
Sem que isso signifique a "vulgariz ação" do idioma,
mas apenas sua maior aproximação com a gente simples
das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas
emoções, seu jeito, sua índole.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz
melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra
caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase
uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas
pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é
antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho,
entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando
a mais absoluta negação, está o famoso "Nem
fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada
eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não,
absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo" é
irretorquível, e liquida o assunto.

Te libera, com a consciência tranqüila, para outras
atividades de maior interesse em sua vida. Aquele
filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro
pra ir surfar no li toral? Não perca tempo nem
paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos,
presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O
impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se
encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e
volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente
as situações onde nosso ego exigia não só a definição
de uma negação, mas também o justo escárnio contra
descarados blefes, que hoje é totalmente impossível
imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano
profissional. Como comentar a bravata daquele chefe
idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele
redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O
"porranenhuma", como vocês podem ver, nos provê
sensações de incrível bem estar interior. É como se
estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública
de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos "aspone",
"chepone", "repone" e,
m ais recentemente, o "prepone" - presidente de porra
nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu
correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim,
cadenciadamente, sílaba por sílaba...Diante de uma
notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!"
dito assim te coloca outra vez em seu eixo.

Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se
reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um
merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E
sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no
olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém
faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite
do
suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e
solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto,
você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima.
Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na
f ace, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso
sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a
expressão de maior poder de definição do Português
Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais
avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece
definição mais exata, pungente e arrasadora para uma
situação que atingiu o grau máximo imaginável de
ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma
vez proferida insere seu autor em todo um providencial
contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim
como quando você está dirigindo bêbado, sem
documentos do carro e sem carteira de habilitação e
ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você
parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é
inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!"
que ela fala. Existe algo mais libertário do
que o conceito do"foda-se!"? O "foda-se !" aumenta
minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Me liberta.". Não quer sair
comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa
merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao
"foda-se!" deveria estar assegurado na
Constituição Federal. Liberdade, Igualdade,
Fraternidade e Foda-se.

sexta-feira, novembro 14, 2003

INTERNET É CULTURA!

TodaTeen

CURSO DE BEIJO
treine para fazer bonito na hora H

Quem é que não treme quando se imagina dando o seu primeiro beijo? Fica aquela ansiedade para saber como fazer para que o par goste do seu jeito. Será que existe fórmula para agradá-lo? Existe sim, e nesta matéria você vai conhecer todas as formas de se treinar um superprimeiro beijo, além de saber como foi a experiências dos gatos e gatas da TV.

Sthefany Brito
Você ficou ansiosa para dar o 1º beijo?
“Fiquei com medo. Não sabia o que eu fazia, como é que era. Fiquei com medo dele achar horrível o meu jeito. Toda garota tem medo disso. Mas não existe isso na hora.”

Iran Malfitano
O beijo de uma pessoa melhora com o passar do tempo?
“Melhora. Você aprende o que é bom no beijo, o que é legal você fazer. Se beija mais rápido, mais lento, mais prolongado. Com o tempo você vai vendo. Não é só chegar e sair beijando. Tens uns beijinhos antes que você dá...”

Thiago Fragoso
Tem que treinar antes?
“Eu não conheço essa história de saber beijar, acho que isso vem das meninas, embora de alguns meninos também. Algumas ficam treinando no espelho, e eu já fiz isso também. Mas isso foi porque eu tinha visto um seriado aí da vida, onde os meninos falavam isso. Aí eu me achei esquisito porque eu nunca tinha pensado nisso e pensei ‘Será que eu tenho que treinar?’ . Aí eu pensei: ‘relaxa!’. No primeiro beijo, as pessoas podem ficar nervosas, mas algumas vezes, não.”

1/4 de laranja
Para treinar os carinhos que fará nos lábios do gatinho, chupe, bem devagarinho, um gominho de 1/4 de uma laranja. Beije o pedaço da laranja, dê mordidinhas de leve, bitoquinhas carinhosas... Treine pressionando seus lábios contra a laranja e depois sugando um pouquinho.

Sua mão
Uma das formas mais conhecidas de se treinar o primeiro beijo é usar sua própria mão. Isso mesmo, com as mãos bem lavadas, você deve posicionar os dedos de forma que o polegar e o indicador formem uma boca (veja desenho acima). Aí, é só imaginar que o buraquinho entre seus dedos é a boca do menino e começar a beijar, passar a língua por dentro, por fora. Você vai ficar craque!

Seu braço
Teste também seus carinhos no seu próprio braço. Para treinar, é legal estar em frente a um espelho. Aproxime o braço da sua boca e vá sugando, mordiscando, dando lambidinhas e bitoquinhas carinhosas. Através desta simulação você sente no braço o que o gato vai sentir quando der um beijo nele. Por isso, nada de mordidas fortes, ok?

Max Fercondini
Você treinou para beijar a primeira vez?
“Acho que sim. Mas meninos não treinam muito. Tem a história da maçã. Essa eu não fiz, de beijar a maçã. A do copo eu até tentei. Você tem que tentar pegar com a boca algo no fundo. Experimentei, mas depois pensei: ‘Epa! Pára com isso!’ Me senti meio ridículo. Aí, uma vez num clube, aconteceu e deu tudo certo. Estávamos num churrasco e nos beijamos. Depois ela até falou para a minha prima, que nem parecia que era a minha primeira vez. Fiquei me achando.”

Paulo Vilhena
Você considera que é importante saber beijar ou rola na hora?
“Beijo é questão de ajuste. Às vezes você namora um tempo uma garota e já está adaptado ao jeito dela beijar e quando termina e conhece outra, acha estranho. Mas é só questão de adaptação. Na hora acontece mesmo.”
Você acha que vale treinar?
“Vale. Eu treinava com sorvete e com aquela colher de raspar bolo, chamada fura-bolo. Mas tem o espelho, o gelo, etc.”

Thaís Fersoza
Como foi seu primeiro beijo?
“Eu sempre me preocupava se eu ia fazer certo ou errado. Ficava imaginando, e perguntava para a minha mãe: como é que a boca pode se encaixar? Minha mãe falava: você vai ver na hora que é natural. Eu pensava: minha cabeça vai para um lado, a dele vai para o outro, como fazer? Mas quando eu fiz, descobri que não existe certo ou errado. É uma coisa que acontece tão naturalmente, que depois me perguntei: como eu fiz tão direitinho? Como encaixou tão direitinho? Eu jurava que não ia encaixar! Achava que ia acabar batendo de frente com o rosto dele. Meu primeiro beijo foi quando eu tinha 14 anos.”

Copo com gelo
Uma das formas de você simular um beijo de língua com o gato é usar um copo com cubos de gelo. Vá para um lugar onde não tenha amigos ou parentes olhando e comece a tentar pegar os cubos com a língua, fazendo os mesmos movimentos que as garotas fazem dentro da boca dos meninos durante um delicioso beijo de língua. Vale a pena experimentar, mas não exagere para não ficar gripada!

Uva
Outro jeito de experimentar os movimentos que se faz com a língua dentro da boca do gato, na hora do beijo, é colocar uma uva na boca e ficar empurrando-a com a ponta da língua por toda a bochecha e cantos dela. Depois, quando estiver cara a cara com o seu amor, é só fazer a mesma coisa, como se estivesse passando uma uva dentro da boca dele.

Pudim
Quando se sentir preparada para atacar a boca do seu gato, mantenha a calma e imagine que os lábios do seu parceiro são como um delicioso pudim em uma colher, que você vai sugando bem devagarinho. Dê beijinhos, beijões, carinhos, deixe a língua rolar... Vai ser inesquecível!

Rafael, o smurf
E aí Rafael, e o seu primeiro beijo, como foi?
"Ah, num lembro... eu tinha uns cinco anos na época."

Luiz, o homem foda-se
Como foi o seu primeiro beijo, Luiz?
"Sei lá, lembro que tinha gosto de cuspe..."

quinta-feira, novembro 13, 2003

Olha só essa, pessoal: digitei dalpas no google e descobri que além de 2 farmácias (uma na Grécia e outra na Alemanha), dalpas também é uma cidade americana e o sobrenome de uma top model. Agora vem o melhor, dalpas é também um remédio que surgiu a pouco tempo na Espanha. Olha só:
Dalpas®
Clorhidrato de Buspirona

Composición: Clohidrato de Buspirona.
Indicaciones y Dosis: Ansiolítico; no produce sedación ni dependencia. A juicio del médico.
Precauciones: La administración de este producto puede producir somnolencia como efecto secundario en algunos pacientes especialmente al comienzo del tratamiento, por lo que deben de evitarse trabajos que impliquen coordinación y estados de alerta mental, como manejo de vehículos, u otro tipo de maquinaria automotriz, hasta determinar que el mismo no les afecta adversamente en este sentido.
Posología: inicial: 10-15 mg/día (5mg/2-3 v./día). Para obtener una respuesta terapéutica óptima, aumentar la dosis 5 mg/día, en intervalos de 2 a 3 días, según lo requerido, sin exceder los 50 mg/día. Comunmente dosis divididas de 20 a 30 mg/día.
A juicio del médico.
Advertencias: Debe administrarse con precaución en pacientes que deban manejar automóviles u otro tipo de máquinas, especialmente a comienzo de tratamiento.
No se use durante el embarazo o cuando se sospeche su existencia, ni en el período de lactancia.
Presentación: Estuche de 30 tabletas de 10 mg. y 5 mg. E.F. 24.978 y E.F. 24.979.




Continuando a discussão da problemática colocada pelo sr. Vorjano, me lembrei de uma bela poesia do ilustríssimo poeta, pensador e cobrador de ônibus Pafônsio de Alecrim, que também aborda as várias espécies em luta pela sobrevivência, ou subvivência, que seja...

TEIA ALIMENTAR

O grilo come o capim
A vaca também
O grilo vê a aranha
Ajoelha, pede amém

A aranha come o grilo
Marca bobeira com o rato
A presa do gato tá gordinha
Este acha o maior barato

O coelho come a cenoura da horta
O jardineiro sai atrás do autor da obra
Chega tarde e só consegue ver
Seu inimigo na barriga da cobra

A cobra foge do jardineiro
Fuga que é em vão
Preocupada com o caminho
É devorada pelo gavião

O homem come o coelho
Come a vaca também
Tem alcatra, filé mignom,
Faz patinho e acém

O homem caça o gavião
Caça macaco, capivara
Fisga o peixe com o anzol
Amarrado a uma vara

Agrotóxicos temperam o capim
Que pro grilo é comida
Mas se pela fé ainda viver
Já tem um bom inseticida

O homem mata o homem
Briga com o homem que faz as leis
O homem infringe as leis da natureza
O homem mata o mundo.

quarta-feira, novembro 12, 2003

Devida à incompetência daqueles que manipulam esse site e a minha imensa ansiedade de estar expondo minhas idéias, deixo aqui minha imensa indignação com tal incompetência. Envie críticas construtivas e destrutivas, só assim se forma conhecimento.

Estado: rastejante

Eu presenciei este mundo escuro e vazio onde as víboras matam umas às outras, não seguindo a lei natural, matam para garantir a soberania de suas iguais, não matam para se alimentarem e sim pelo simples e prazeroso ato de matar, destruir aquilo que lhe impede o caminho para alcançar uma divindade garantida pelo estado de ser uma digna representante de sua espécie.
Um estado.
Estado de se paralisar em seu próprio tempo.
Letargia, apreende e conserva seus conhecimentos viris em si.
Estas criaturas as quais apreciei são cruéis, porém, denominam-se civilizadas.
Civilizadas e que em nome desta civilização manipulam outras víboras que se alimentam dos restos da minoria que banham-se e deliciam-se do sol. Um sol que nunca brilha para os lagartos e flores que contribuem para a beleza escondida deste estranho e heterogêneo mundo.
Um mundo onde os seres hegemônicos rastejam com tal graça e cuidado que suas cabeças são presas a um solo escaldante e arenoso, que engole aquelas poucas criaturas que tentam se levantar para enxergar o que as ameaça pela retaguarda e o que possam ter à frente. As víboras, por sua vez, com suas cabeças baixas querem enxergar nada além do que possam destruir de imediato. Ao mesmo tempo, impedem que suas crias ou grande parte desta ordem possam também ver novas possibilidades. Gostam de requinte, mas em nome do requinte não se importam de destruir ou deixar à margem da sobrevivência, rever-me-ei, subvivência, outras espécies ou a grande maioria de sua própria.
Elas engolem tudo aquilo que lhes ameaça a propriedade com a garantia de sua hegemonia. São poucas. E mesmo sendo menores quantitativamente, são fortes e possuem o poder de controlar o sol, para aquelas que são muitas mas que, no entanto, parecem menores. As pedras lhes protegem e o sol, que supostamente, lhes trariam a luz, quando chega, às poucas que têm os privilégios de apreciar o calor que lhes “aquece”, muitas das vezes este se manifesta em seu mais estranho formato, quadrado e lança raios de luz negra e sem calor, deixando-lhes uma única opção: alimentar-se de seus próprios ovos, suas ninhadas. Estes são quentes e lhes garantem o calor de um sangue ralo e negro como suas almas e que por natureza é frio.
Alma.
A estas não importa-lhes salvá-las. Nem se preocupam. Mas importa não perder o precioso tempo de instigar as imperceptível que vivem nos covis frios, escuros e úmidos a buscarem uma ilusória salvação de suas almas, manipulando-as a oferecerem suas próprias, as grandes canibais, seus filhos, fruto de um laborioso processo constitutivo, em que muitas morrem em função das lutas entre machos para provar quem é o mais apto e forte entre os mais inaptos e fracos que irão fecundar as mais atraentes e belas entre as mais repugnantes e horrendas das serpentes, e quando menos se espera tiram-lhes seu maior tesouro: a cria, e com esta a alma.
Estas cobras que nem sol nem ninhadas têm para lhes aquecer, pela perda da capacidade de proteger seus frutos causada por uma esterilidade mútua da também capacidade de escalar as rochas que surgem pela frente, assim acomodadas e presas em seus reduzidos esconderijos pequenos e úmidos. Frio, bastante frio, e este causa o medo, o medo de saírem de suas tocas e perderem seu frio que as aquece, reduziram-se a simples função de reproduzir para alimentar a minoria com seus filhos.
inacabado

Vorjano Signora

e-mail: voj.jr@bol.com.br

Obs: deixei esse cara usar minha senha para publicar um de seus textos, até o luiz mandar uma para ele.

terça-feira, novembro 11, 2003

Eu queria arranjar um modo de ressuscitar o blog!!! Já contactei outras pessoas para escreverem aqui. E também achei q o DALPAS tava muito adulto, então ressuscitei-o como um criança(?):
“Pela mesma rua em que outrora era um guerreiro espacial e meu cachorro um monstro com quem lutava durante horas... Aquele cheiro alucinante impedia-me de usar minha arma (um cajado que lançava bolas de energia), ficava hipnotizadamente imóvel, o que era suficiente para que o meu fiel monstro me atirasse ao chão e começasse a me devorar com sua língua. Aqueles pés delicados passavam como um anjo que ignorava-me enquanto me debatia contra aquela feroz criatura que se encontrava em cima de mim; quando finalmente consegui me soltar seus passos apressados já estavam um pouco distante, mas ainda dava para ver uma das imagens mais lindas que eu já contemplara em minha curta vida: um ser angelical se via em meus olhos enquanto ia se distanciando, os últimos raios de sol iam se escondendo atrás dos prédios, sentia meu cachorro me lambendo a nuca, o velhinho da esquina assoviava uma antiga canção, e o cheiro, ah aquele doce cheiro, entorpecia-me, era um perfume dionísico, algo que me lembrava uma juventude que eu ainda teria. Então, uma piscada e alguns passos e ... acabou! Não a vi mais, acabou-se a ilusão. Mas aquela sensação que eu sentia, aquele jogo de cenas que brindava meus olhos, aquele sentimento ingênuo que transbordava em meu coração, não, isso eu nunca esqueceria. Agora, o que ainda me toca mais profundamente nesse cenário todo foi aquele maravilhoso perfume que, até hoje, quando o sinto, sinto falta, sinto uma saudade estranha de algo que nunca tive. Apesar de nunca saber o nome daquela garota que passou em minha rua, esse dia eu nunca esqueci. É como aquela velha história de achar a beleza nas coisas mais simples. Felizes os seres dignos de tal prodígio! E atualmente, quando ando muito ocupado, quase sem tempo para nada, aprendi a ver a vida desse modo: enxergar as maravilhas na simplicidade, e descobri que quando isso acontece, acontece outras sensações simultaneamente: a primeira é o pressentimento que você já passou por uma sensação dessas, mesmo sabendo que nunca teve nada parecido durante a vida toda. A segunda é aquela sensação maravilhosa de que você nunca mais esquecerá aquela cena. Assim como eu tenho certeza de que nunca esquecerei esta cena agora: um sonzinho agradável no ambiente, o banho que acabara de me refrescar, o caderno em minhas mãos e o sentimento acalentador. Ah, e pensar que só redescobri essas pérolas depois de um ótimo sonho no qual senti novamente aquela sensação inocente e estupenda do primeiro amor!”

Diário de bordo do “S.S. Sensações Novas”