terça-feira, junho 29, 2004



final de semestre... relatórios voam no vento.
resenhas desaparecem, folhas se multiplicam.
aí eu fumo. e esqueço.


daqui a 13 horas e pouco, acabou.


sexta-feira, junho 25, 2004

7 horas em brasília

vi discos q não pude comprar, vi livros q não pude comprar. a capital não mudou nada. esplanada. teatro nacional (chapado). escovar os dentes num banheiro público. conic. unb. c.a. da história. sebinho da 406. casa do vitão, ao som de john lennon. festival do minuto, nem 1 minuto de tempo pra ir ver. conic. exposição no venâncio 2000. rodoviária, x-tudo + refresco = 1 real. esplanada. e mais nada.

uberlândia, de volta aos meus relatórios...

1. INTRODUÇÃO

Uma introdução é sempre complicada. Traçar um perfil do que significou e significa a prática para mim neste momento é tão difícil quanto foi no primeiro dia de aula da prática de ensino. Também na primeira regência e na visualização vaga e incerta do que representa ser professor, no sentido mais pessoal que se possa imaginar.

Confesso já neste início de árduo relatório que não fui, nem sequer estou sendo agora, de acordo com muitas das atividades e discussões propostas na etapa teórica da prática de ensino (sic), como tampouco estou de acordo com todo o resto, em que se encontra inserido as regências, os relatórios de observação de aula patrocinados pelo Ministério da Educação, e os próprios relatórios finais enlatados que são entregues todos os semestres, e que apresentam argumentos e situações completamente fora da realidade de fato enfrentada pelos alunos que cursam a prática de ensino.

...

sábado, junho 12, 2004

dia dos namorados, que lindo!



dia de reafirmar a paixão ardente e cristã perante o seu bem amado. dia de comprar umas flores cadavéricas tiradas do freezer da floricultura Natureza Viva. dia de esquecer aquelas traições do passado e da semana passada. dia de ficar só. eu nunca ganhei presente do dia dos namorados. eu nunca tinha namorada no dia dos namorados. tirando uma vez que eu tomei um fora bem no dia dos namorados. dessa forma estive apenas metade do dia sozinho. dia dos namorados, mais uma vez. por que hoje? (as mesmas razões "mercantis"). fora o dia dos namorados. fora os casaizinhos que se babam no banco da pracinha. fora as sorveterias que sustentam essa pouca vergonha. é, hoje eu estou só. será que ainda dá tempo? hoje eu vou sair e... preciso arrumar uma namorada. hoje. só pra poder dizer. só pra poder fazer parte da festa. festa idiota.

e pra completar, aqui vai em primeira mão o tracklist do mais novo disco da...

CONSPIRAÇÃO CLANDESTINA – AMOR, SUBLIME AMOR!

1 atos anti-românticos praticados por seu ego
2 15 vezes com vontade
3 remédios
4 concepção de vida moderninha
5 sabe o que vai acontecer agora?
6 o ébrio*
7 mentira, mentira, mentira.
8 deusa da estrada
9 como conquistei seu coração
10 vício incompulsível
11 final feliz

*Vicente Celestino.

quinta-feira, junho 03, 2004

hum. faz tempo já. fio. teia. aranha. poeira. mosca. almoço. é verdade. algo falta? falta me roliudizar. na semana passada eu tinha arrumado um novo objetivo de vida. descobrir se um prédio que fica distante no horizonte é mágico. até que ontem uma publicitária me avisou. ah, esse prédio ainda está em construção e terá lojas, escritórios e tudo. e agora? quebraram a mágica e, conseqüentemente, quebraram a chance de um filme e de uma excursão com direito a sanduíche de mortandela. mortandela me lembra roça. um dia na roça quando não tinha nada pra comer eu fui à mercearia. salsichas brancas enlatadas e mortandela. preferi a mortandela. sei lá do que é feito, mas devia ser mortandela de cavalo. nos dias seguintes a mortandela esteve bastante presente. haja escova de dente. semana retrasada quando fui ao dentista, tirei um ferrinho que não deixava meus dentes entortarem. tive que tirar porque precisava limpar. limpar. limpar me lembra ímpar que me lembra esquerdo. ímpar equivale a esquerdo que equivale a doce que equivale a mal. par equivale a direito que equivale a salgado que equivale a bem. isso é tudo bobagem. acreditava que o açúcar era o mal e o sal era o bem. mas comi um doce de côco com a mão esquerda e me senti bem. com a minha mão direita eu já soquei. se eu matasse, seria com a mão direita. o número de vítimas seria par. 2, 4, 6, 8. o mundo é redondo, por isso ele gira. se fosse quadrado ele também giraria. mas é redondo, então por isso ele gira.
opa. como tão as coisas aí em uberlândia? sumi e voltei. abraços.