sábado, janeiro 31, 2004

O dalpanista perdido

Ora vejam voces! Aqui quem fala eh o GJ, aquele que conseguiu o grande feito de terminar o curso de letras, e agora esta aqui, perdido em Uberaba. Aqui eh muito parado, os cinemas soh estreiam os filmes com semanas de atrazo (menos O Retorno do Rei, senao ia ter pancadaria), quase ninguem joga RPG, meu computador nao tem netsuper, e tem minha mae para reclamar de toda e qualquer coisa que eu faco! Mas eh a vida, agora eu vou trabalhar, aliciando... digo, ensinando ingles para criancas (oh vida, oh azar).

Deee qualquer maneira, de tempos em tempos (quando o computador nao travar), eu apareco para dar um ola (porque um Oi custa caro, e eu nao tenho como fornecer).

Qualquer duvida, xingamento, emails bomba, rituais satanicos, mandem para o meu email que talvez eu responda.

Adios!

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Falando em Ernesto, vou postar aqui um conto q ele mostrou pra mim e pro smurf enquanto ainda morava em Ubercity, publicado no site da Intempol:

“Amor Verdadeiro”

“Ou: Porque bons agentes temporais não bebem com estranhos.”
“Vinde, ó crianças, sob as estrelas, & saciai-vos de amor.
Estou sobre vós e em vós. Meu êxtase está em vosso. Minha alegria é ver vossa alegria.”


Sabará bebia para esquecer. Esquecer de como sua vida era miserável.
Não que fosse, realmente. Tinha um emprego espetacular, além dos sonhos da maior parte dos
mortais de sua época. Bom salário, férias incríveis em qualquer lugar do mundo, à qualquer época, um
plano de saúde que cobria até despesas com ressurreição, mas nada disso substituía uma imensa
insatisfação em sua vida: Era sexualmente fracassado.
Não seria tão ruim, se não fosse colega justamente de Giacomo “Casanova”, o maior conquistador
da Empresa. E como as estrelas, que mais brilham em oposição às trevas da noite, Giacomo fazia questão
de destacar suas conquistas, ressaltando os fracassos de Sabará. Todas as sextas eram momentos de glória
para Giacomo, de inveja para os colegas e inferno para Sabará, mas curiosamente, jamais faltava a estes
encontros.
Certa sexta, já bastante bêbados, mais uma vez Giacomo se vangloriou de poder conseguir ganhar
qualquer mulher do mundo. Sabará o desafiou, argumentando que nem o maior sedutor conseguiria -
todas- as mulheres do mundo.
Giacomo respondeu de pronto, que pelo menos não era como Sabará, que não conseguiria
nenhuma mulher do mundo. Todos riram. Mais uma vez, Sabará ficou arrasado.
É justo comentar que Sabará não era tão feio. Infelizmente, era algo de sua personalidade, que
nem perfumes nem roupas de qualidade nem etiqueta conseguiam disfarçar. Era daqueles sujeitos "sem
graça". Uma mulher, honestamente comentara: Sabará, você me faz pensar em minhocas mortas...
Quando Giacomo caiu em desgraça na empresa, Sabará sentiu certa satisfação, pois achou que era
o castigo justo a alguém que pensava pelos testículos, mas breve surgiu uma lenda persistente, que
Giacomo, pelos seus delitos, chegara a ser o que diziam ser, Casanova, o próprio, além de vários outros
conquistadores famosos, que teria desvirtuado santas, engravidado deusas-mãe da humanidade,
“conhecido” todas as figuras femininas famosas da história, de Marilyn a Maria, passando por Joana,
causado tal confusão no tecido temporal que tornara-se impossível simplesmente deletá- lo, mas deixar a
historia tal como Giacomo a tornara.
Sabará era competente em seu ofício, e após alguma pesquisa, concluiu que esta lenda era
basicamente verdadeira. Até derrotado, Giácomo era muito melhor que ele.
E certa noite, bebia em um muquifo, daqueles onde as putas encerram suas noites, em uma mesa
solitária, acompanhado apenas de uma garrafa, de suas memórias e da vontade de morrer. Bebia até ficar
inconsciente, como estava se habituando. Estava para desmaiar sobre a mesa, quando percebeu que um
homem sentava à sua frente, ainda mais repulsivo que Sabará. Era realmente feio, um velho careca e
acabado, mas tinha um olhar poderoso, como o de um hipnotizador, de um feiticeiro, ou de um demônio.
Que diabolicamente, passou a conversar com Sabará.
Apresentou-se como a Besta do Apocalipse, mas podia chamar de Aleister.
Sabará, muito bêbado, não o identificou na lista dos 10 mais procurados da Empresa. Respondeu:
“Se você é gay. Eu não sou...”
“Não, Agente Sabará, você não é, mas também não gosta de mulheres.”
“O que? Como não gosto?”
“Calma, estou aqui para ajuda- lo...”
“Ajudar, por que? Ninguém gosta de mim...”
“Ah, você é esperto. Eu estou aqui, porque tenho grandes vantagens em ajuda-lo. Melhorou?”
“Tá bom, diga aí, sua Besta, o que você quer...”
“Que beba comigo, de uma bebida especial, que eu preparei somente para esta noite”. E retirou de
algum lugar, frascos e duas taças idênticas , e algo que Sabará, se estivesse sóbrio, reconheceria como O
Cálice. E verteu uma poeira azulada do Cálice sobre uma taça, onde ajuntou uma calda verde e outra,
amarela. Colocou outro copo sobre o primeiro, improvisando uma coqueteleira e sacudiu vigosoramente a
mistura, que ficou com um tom esmeralda fluorescente. Com um movimento hábil, separou a mistura em
duas porções iguais, uma para cada taça.
“Meu corpo é branco como o leite das estrelas; brilha com o azul do abismo de invisíveis estrelas!
Graal, Psilocybin e Soma. Tomai e bebei, pois este é meu esperma”, disse o velho, sorrindo
maldosamente. E bebeu de um gole sua parte.
E Sabará bebeu também. Que tinha ele a perder? Tinha gosto de um nada visguento. Podia ser
mesmo a porra do velho ou...
Algo em sua mente gritou: "Drogas!"
Sabará tentou reagir, mas o efeito era instantâneo e todas suas percepções pareciam meio
sonhadas, e ouviu a voz distante do velho, que sumia em névoa e luz.
"Que os chacais do Dia e da Noite uivem no deserto do Tempo! Que as Torres do Universo
cambaleiem, e que correndo fujam os Guardiões! Divirta-se, agente, e encontre seu Verdadeiro Amor.”
Os olhos de Aleister pareciam azuis sobre azuis, depois tudo parecia azul rodopiante e Sabará desmaiou
num caleidoscópio de cores e vagas formas esmeraldas sobre sua mesa.
Despertou, assustado. Estava só, de novo, naquele bar de fim-de-mundo e perguntou ao atendente
se o vira conversando com alguém. Não tinha.
Apenas bebeu até dormir sobre a mesa, como sempre.
Concluiu que teria delirado aquele encontro.
Então ele entrou.
Era um homem, pelos 40 anos, meio calvo, mal vestido, nem forte, nem bonito, nem atraente. Mas
se apaixonaram, assim que seus olhos se encontraram. Compreenderam-se. Eram dois fracassados no jogo
da seleção sexual. Mas na profundidade de seus olhares compreenderam-se completamente, o quanto
tinham para partilhar, como poderiam trocar felicidade...
Sua educação católica e latina horrorizou-se, mas seu corpo respondeu de maneira possante e
constrangedora. Tentou disfarçar o tremor nas mãos, no rosto e os volumes denunciadores e percebeu que
o outro também passava pela mesma situação. Constrangido, este sentou na mesa de Sabará, de pernas
cruzadas e contorceu-se discretamente, tal como Sabará, para minimizar o desconforto causado pelos
reflexos viris exaltados.
Olharam-se e sabiam. Sussurraram apenas, pois se compreendiam profundamente.
“Tu...”
“Não, não sou... Nunca... ”
“Nem eu...”
“Então...”
“Porque?”
“Preciso beber algo, forte”
“Precisamos...”
E beberam, até se esquecerem. Percebeu vagamente que chegaram a sua casa, onde largaram suas
roupas e o resto de suas morais e se amaram, profundamente pelo resto da noite. E pelo sábado e
domingo.
As semanas se seguiram, e depois, meses. Todas os fins de semana se encontravam, e descobriram
muitas coisas a respeito de si-mesmos. Que eram perfeitas almas-gêmeas, torturadas pela incapacidade de
relacionamento com as mulheres e humilhação dos colegas conquistadores. Que ambos se consideravam
heterossexuais, não tinham nenhuma atração por outros homens, mas no fundo desprezavam as mulheres
também, ao mesmo tempo que as desejavam. E enlouqueciam-se quanto juntos. E assim foram felizes,
semana após semana.
Seus colegas logo perceberam primeiro sua nova alegria, e depois uma mudança mais profunda.
Mariete foi a primeira que percebeu que Sabará olhava as mulheres como poucos homens olhavam, e o
experimentou. E gostou, pois ele tinha aquele algo inexplicável, da loucura dos predadores e dos amigos
dos deuses. E como Mariete era discreta, somente após duas semanas todas as mulheres da Empresa
sabiam do “novo Sabará”, e passaram a experimenta-lo também. Assim, Sabará tornou-se o sucessor de
Giacomo, mas bem mais discreto. Mas Sabará tornou-se mais. Agora, quando falava, todos ouviam. E
obedeciam. Sabará ficou impressionado quando descobriu que atraia mulheres, e homens também. Era o
novo macho alfa na gaiola de macacos da Empresa.
Seu companheiro riu muito, comentando que o mesmo ocorria com ele, que após se conhecerem,
sua relação com as mulheres mudara, e muito. E que muitos homens, quem diria, também. E ambos
estavam para serem promovidos, por suas capacidades de liderança, recém-afloradas e reconhecidas.
E assim, por nove meses foram muito felizes. Mas, mesmos os agentes da Empresa, que são um
tanto lentos para pensarem, passaram a desconfiar da mudança de Sabará, desconfiança movida por
inveja, naturalmente. E alguns colegas seguiram o secretamente após o expediente, para tirarem a cisma.
E descobriram que ele tinha um amante. Riram bastante, como latinos que eram. Já imaginavam as
maneiras de contar isso na Empresa, para destruir sua reputação de novo-Casanova, quando reconheceram
o homem de Sabará.
Imediatamente, contataram seus superiores, pois era uma claro crime contra a história. Este tipo de
contato era proibido, punido até com a Nunca- Existência. Especialmente a esse nível de perversão.
Receberam ordem de prende-los, imediatamente.
Assim, correram até o apartamento de Sabará, arrombaram a porta, entraram no quarto onde
estavam se enroscando, e ao perceberem a invasão, gritaram:
“Parem!”
E os cinco agentes pararam, imobilizados, por duas vozes de comando em coro tão poderoso que
se ordenassem que pulassem da janela, alguns pulariam, imediatamente.
“Que significa isso?”
O agente com vontade mais forte, conseguiu falar.
“S-Sabará! Você está abraçado com você-mesmo!”
E os Sabará se olharam, e com suas vontades fortalecidas, quebraram o
encantamento/charme/hipnose de Alester. Se olharam como espelhos. Poderiam ter enlouquecido.
Poderiam ter fugido, gritando. Mas se compreenderam.
“Deveríamos saber, não é mesmo?”
“No fundo, sempre soubemos... "
"Eu sou você, amanhã..."
"E agora?”
“E agora” foi um festival de degolas, demissões e descomissionamentos na Empresa. A palavra
“incompetentes!” foi utilizada tantas vezes que tornou-se parte do nome da divisão latina da Intempol
século XX. Finalmente, os Sabarás foram chamados à diretoria.
O representante dos “Deuses”, do "Andar de Cima", francamente desconfortável, explicou a
encrenca.
Sabará fora vítima de um terrorista temporal incrivelmente astuto. E enquanto a Empresa punia
seus incompetentes e gastava seus recursos materiais e humanos corrigindo nove meses de paradoxos
temporais ilegais, gerados pela contradição da coexistência dos Sabarás, o criminoso temporal Aleister
Crowley ficara livre para agir. E após mais demissões, o agente melhor qualificado para assumir a
direção era Sabará, alias, dos Sabarás, que dividiriam o cargo, alternadamente. Foram promovidos por
falta de opção.
Assim, Sabará tornou-se diretor. E feliz, pois aprendeu a se amar, a se respeitar e ser autosuficiente.
E dizem que Giacomo, quando soube, comentou:
“Eu sabia que um dia, o Sabará ia se foder...”

-fim-

sábado, janeiro 24, 2004

ERNESTO NAKAMURA LANÇA NOVO LIVRO!

nosso querido mestre e pai do DALPAS acaba de lançar seu terceiro livro Mahavira pela SLEV (Suruba Literária Experimental Virtual - www.slev.org). Antes havia lançado Os Três Reis Magos e Iroha.



Segue aqui o prefácio de Mahavira, escrito pelo pessoal da SLEV:

O trabalho que estão prestes a ler, chamado “MAHAVIRA – Memórias Vegetais”, é mais um volume na Coleção Slev, podendo ser lido isoladamente, ou fazendo parte de um encadeamento poucas vezes tentado em nossa literatura
fantástica.

O livro retrata uma das muitas missões que certos abduzidos são forçados a se engajar, usados como experimento
por uma entidade chamada de Zelador. Essas missões, via de regra delicadas, sem controle (pois isso também é avaliado pelo Zelador), ocorrem em Terras Alternativas, onde a História da humanidade, conhecida através do que se lê nos livros, foi sutil ou bruscamente alterada.

Neste volume tentaremos evocar algumas questões: como seremos pela ótica alienígena? O que há de racional na humanidade? Como uma planta entende a estranha sexualidade humana? Acompanhe Zandra, nativa de um planeta de árvores sapientes, obrigada a conviver com animais que caminham sobre duas patas e participe de um parto a sangue-frio em plena floresta...

O leitor deve ser alertado que esta é uma obra de ficção histórica, uma fantasia, uma paródia, se assim preferir, onde os eventos, nomes e demais situações apresentadas embora soem familiares não correspondem à realidade, não devendo ser jamais tomados como versão da verdade ou sequer uma descrição realista de pessoas ou culturas antigas. É um exercício extrapolativo e, como tal, apresenta suas reservas.


domingo, janeiro 18, 2004

eu sobrevivi ao 50º dia...
e, de fato, a minha vida tem se mostrado
bastante interessante nos últimos tempos.
com as coincidências de sempre.

achei isso no meu caderno, meu último escrito...
a última letra do lexo.



FINITA MISSA EST

enquanto os loucos resmungam sonhos perdidos,
eu destilo ódio dentro de mim, e talvez a confusão
venha e me faça feliz, mais uma pedra sorrindo.

enquanto o silêncio dos doutores da morte não vem,
eu bebo à ilusão de um dia ter sido vivo, ou, quem sabe
ao delírio deste sonho fantástico, disforme e sem sentido.

e eles têm grandes lembranças
e levam as crianças pra casa
pro breve e inútil banquete
de sangue e desilusão.

de outro tempo foi esta memória amarga que ela pinta e mancha no meu peito
desenha alvos no meu rosto
e brinca de misturar as cores falidas da póstuma natureza.

e quando a desesperança reinar, estarei em seu belo calabouço,
esperando a visita matinal dos insetos famintos
– o amparo perfeito àqueles que ainda sonham com possibilidades extintas nesse mundo.

aguarde o próximo carnaval,
aguarde o derradeiro sinal,
que as tuas honras serão saciadas
que a tua glória será enfim forjada.

sempre que ela finge sorrir o meu coração pára
não sabe a minha angústia em fugir, e a chuva agradece
outro ato de incompreensão em sua triste trajetória.

sabem de mim o que se espera
levam o terço sagrado pro inferno
rezam injúrias e bebem do vinho
da última missa antes da eternidade.

(nov/2003)

sábado, janeiro 17, 2004

ontem eu sonhei com um computador.
o interessante é que ele era uma carroça.
os cavalos eram o monitor.
a rédea era aço soldado.
na hora me pareceu desproporcional.
mas agora até que não.
afinal o monitor é mais largo.
na hora não fazia sentido.
mas agora também sim.

que coisa.

o guilherme, irmão do rafael nanico, está em ubercity... e ele disse q tem um blog.
meio desconfiado, resolvi conferir e... é muito bom! o link já está adicionado aqui,
visitem o Cheebosta.

p.s. essa foto já valeu o link:



esse cara é o futuro do janu! é igualzinho...

terça-feira, janeiro 13, 2004

Achei muito interessante essa entrevista e resolvi postá-la aqui:

Cocadaboa Entrevista
Paulo Coelho

Para entrevistar Paulo Coelho, aproveitamos que o coitado ainda não conhecia muito bem o esquema da Academia Brasileira de Letras e o enganamos. Nos informamos sobre que dia o escritor iria dar seu primeiro passeio pela ABL já como membro ativo e nos infiltramos na sede. Demos uma grana para o porteiro leva-lo até uma sala escura o­nde estávamos esperando por ele usando máscaras negras. Dissemos que de acordo com o estatuto secreto dos imortais, ele precisaria dar pra gente três vezes para ser realmente da turma. Antes que Paulo Coelho terminasse de tirar a calça, avisamos que ele tinha a opção de trocar a sessão de sodomia por um jogo da verdade. Ele gostou da alternativa e abriu seu coração em uma conversa franca. Já no fim da entrevista, talvez por causa dos risos que não conseguíamos segurar, Paulo Coelho de repente se deu conta de que havia alguma coisa errada e perguntou como seria possível que ele tivesse que dar três vezes se todos na Academia já eram senhores impotentes. O escritor ficou furioso, fez uns gestos ridículos como se estivesse jogando um feitiço e começou a ter visões estranhas, dando altos berros. Um médico entrou na sala, o examinou e disse que Paulo Coelho estava tendo um flashback causado pelo consumo de LSD na época em que andava com Raul Seixas. É possível que Paulo Coelho não reconheça que deu essa entrevista, mas decidimos correr o risco e publicá-la mesmo assim.

Cocadaboa: Alguns imortais disseram que na hora de votar no senhor, levaram mais em consideração as letras que fez com Raul Seixas do que os livros que escreveu. O senhor acha que sua prévia carreira como compositor o ajudou mesmo na eleição?
Paulo Coelho: Eu acho que sim. Sou um dos defensores da interpretação de letras musicais como se fossem literatura. Assim que me estabelecer na academia, vou lutar para implementar esta mudança. Gênios da poesia como MICHAEL SULLIVAN e PAULO MASSADAS também merecem ser imortais.

Cocadaboa: O senhor já tem um blog?
Paulo Coelho: Ainda não, esse é o grande objetivo de minha carreira. Talvez um dia eu consiga escrever tão bem a ponto de fazer um blog só para mim.



Chuvas, chuvas, sempre essas chuvas de verão. Domingo teve o London, ontem teve aquelas mulheres estranhas do Luizote, e agora tem que ver qual dia a Thaís levará as amigas dela lá pra casa. Ah, essas chuvas!!!

sábado, janeiro 10, 2004

fico fico lisonjeado com o ritual. espero que vcs ñ tenham sesquecido da mariola.
hj eu melembrei de uma coisa. se eu continuasse em uberlândia eu me formaria neste ano, 2004.
como eu saí, isso só vai acontecer daqui dois anos e meio. ou três anos e meio.
interessante isso. o tempo é esquisito.

quarta-feira, janeiro 07, 2004

ENFIM, ROÇA!!!

depois de quase três anos de promessas não cumpridas, finalmente o janu resolveu marcar uma ida pra roça.

os afortunados: eu, luana, janu, josy, roberto, thaís e rafael. faltou o senhor cássio... mas faremos um ritual de souza paiol em sua homenagem, pode deixar.

e o smurf tem q trabalhar... é a vida.

só voltamos sexta de manhã. nem tô acreditando ainda. roçaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!! essas férias tão rendendo, nada de lama nem depressão, por enquanto.

p.s. antes de ir, preciso conversar com jesus, talvez ele queira me bater.

terça-feira, janeiro 06, 2004

aderindo à moda desses zilhões de testes bobos da internerd, e influenciado pelo GJ, resolvi fazer esse teste, e até descobri q não sou tão anti-social assim:

PERSONALITY DISORDER TEST

DisorderRating
Paranoid:Very High
Schizoid:High
Schizotypal:Very High
Antisocial:Low
Borderline:Low
Histrionic:Moderate
Narcissistic:High
Avoidant:High
Dependent:Moderate
Obsessive-Compulsive:High

-- Personality Disorder Test - Take It! --


Paranoid
Paranoid personality disorder is characterized by a distrust of others and a constant suspicion that people around you have sinister motives. People with this disorder tend to have excessive trust in their own knowledge and abilities and usually avoid close relationships with others. They search for hidden meanings in everything and read hostile intentions into the actions of others. They are quick to challenge the loyalties of friends and loved ones and often appear cold and distant to others. They usually shift blame to others and tend to carry long grudges.

Schizoid
People with schizoid personality disorder avoid relationships and do not show much emotion. They genuinely prefer to be alone and do not secretly wish for popularity. They tend to seek jobs that require little social contact. Their social skills are often weak and they do not show a need for attention or acceptance. They are perceived as humorless and distant and often are termed "loners."

Schizotypal
Many believe that schizotypal personality disorder represents mild schizophrenia. The disorder is characterized by odd forms of thinking and perceiving, and individuals with this disorder often seek isolation from others. They sometimes believe to have extra sensory ability or that unrelated events relate to them in some important way. They generally engage in eccentric behavior and have difficulty concentrating for long periods of time. Their speech is often over elaborate and difficult to follow.

Antisocial
A common misconception is that antisocial personality disorder refers to people who have poor social skills. The opposite is often the case. Instead, antisocial personality disorder is characterized by a lack of conscience. People with this disorder are prone to criminal behavior, believing that their victims are weak and deserving of being taken advantage of. They tend to lie and steal. Often, they are careless with money and take action without thinking about consequences. They are often agressive and are much more concerned with their own needs than the needs of others.

Borderline
Borderline personality disorder is characterized by mood instability and poor self-image. People with this disorder are prone to constant mood swings and bouts of anger. Often, they will take their anger out on themselves, causing themselves injury. Suicidal threats and actions are not uncommon. They think in very black and white terms and often form intense, conflict-ridden relationships. They are quick to anger when their expectations are not met.

Histrionic
People with histrionic personality disorder are constant attention seekers. They need to be the center of attention all the time, often interrupting others in order to dominate the conversation. They use grandiose language to discribe everyday events and seek constant praise. They may dress provacatively or exaggerate illnesses in order to gain attention. They also tend to exaggerate friendships and relationships, believing that everyone loves them. They are often manipulative.

Narcissistic
Narcissistic personality disorder is characterized by self-centeredness. Like histrionic disorder, people with this disorder seek attention and praise. They exaggerate their achievements, expecting others to recongize them as being superior. They tend to be choosy about picking friends, since they believe that not just anyone is worthy of being their friend. They tend to make good first impressions, yet have difficulty maintaining long-lasting relationships. They are generally uninterested in the feelings of others and may take advantage of them.

Avoidant
Avoidant personality disorder is characterized by extreme social anxiety. People with this disorder often feel inadequate, avoid social situations, and seek out jobs with little contact with others. They are fearful of being rejected and worry about embarassing themselves in front of others. They exaggerate the potential difficulties of new situations to rationalize avoiding them. Often, they will create fantasy worlds to substitute for the real one. Unlike schizoid personality disorder, avoidant people yearn for social relations yet feel they are unable to obtain them. They are frequently depressed and have low self-confidence.

Dependent
Dependent personality disorder is characterized by a need to be taken care of. People with this disorder tend to cling to people and fear losing them. They may become suicidal when a break-up is imminent. They tend to let others make important decisions for them and often jump from relationship to relationship. They often remain in abusive relationships. They are overly sensitive to disapproval. They often feel helpless and depressed.

Obsessive-Compulsive
Obsessive-Compulsive personality disorder is similar to obsessive-compulsive anxiety disorder. People with this disorder are overly focused on orderliness and perfection. Their need to do everything "right" often interferes with their productivity. They tend to get caught up in the details and miss the bigger picture. They set unreasonably high standards for themselves and others, and tend to be very critical of others when they do not live up to these high standards. They avoid working in teams, believing others to be too careless or incompetent. They avoid making decisions because they fear making mistakes and are rarely generous with their time or money. They often have difficulty expressing emotion.

tô sem paciência pra traduzir, se virem

domingo, janeiro 04, 2004

sobrevivi.
voltei sem saber. boas metas doutor luiz. eu não sei se tenho. busco minha extinção e a revolta espiritual. a moça volta dia seis.

sexta-feira, janeiro 02, 2004

é sempre bom estar vivo...