quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Relato sincero, ou seja... não muito antropológico e muito menos relativista.

a moça na minha frente, vestida com aquela famosa calça jeans de cintura baixa, se ajeita na carteira. ao perceber que tudo está visível para os que estão na parte de trás da sala, ela dá aquele puxão. só que a infeliz não imaginava que em vez de puxar a calça, ela puxou a calcinha, e ficou aquela coisa grotesca.
no corredor, meia dúzia de gazelas tentam se equilibrar em sapatos plataformas. elas caminham lentamente, com os dois bracinhos ligeiramente afastados e as mãozinhas para cima, prestes a alçar vôo. putamerda...
no ônibus, surgem outras moças, com umas bolsinhas que só cabem um chiclete e uma pastinha, que já inutiliza um dos braços. nem parece que existe mochila, porra, até sacolinha de plástico é melhor que aquelas pastinhas. essas moças demoram uma hora para achar o vale, o cartão ou as moedas perdidas em suas bolsas. quando passam pela catraca, o motorista dá aquela acelerada e as moças não sabem se usam a única mão disponível para ajeitar a calça ou para segurar em algum lugar. depois dependem de alguém se oferecer para carregar sua pastinha. eu carrego qualquer coisa, menos pastinhas idiotas. bicho, pra quê inventaram mochilas? enfia a merda da pasta na mochila. se não couber, compra uma mochila maior; existem mochilas até de 90 litros.

não tente usar uma calça de número menor, pq, sim, sua banha vai cair pros lados. não adianta tentar tampar o cofrinho, ele estará sempre visível. e compre uma mochila. eu disse mochila, e mochila não é igual a bolsinha hippie.


po, se bem que se uma das moças observadas quisesse alguma coisa comigo, até que seria uma boa...

tudo bem, sei que é um post inútil, já que mulheres não freqüentam este blog...

acho que este foi meu post mais idiota, uma completa perda de tempo, pqp.

ah, vo nessa. to postando muito aqui.