quinta-feira, abril 01, 2004

Brasil goleia e humilha Paraguai
A Seleção Brasileira foi além das pretensões do técnico: a caricatura do Paraguai não resistiu à força do Pentacampeão do mundo e escapou de tomar uma goleada maior, que entra para a história como um dos maiores vexames da seleção paraguaia de todos os tempos: 5 a 1. O Brasil caiu como uma avalanche sobre o que sobrou do festejado time do uruguaio Anibal Ruiz e foi acumulando gols com naturalidade sob o comando e a inspiração do 'trio de ouro' (Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká). A estrela do Real Madrid deixou em polvorosa a defesa adversária, aturdidos os torcedores gremistas e enlouquecida a massa de brasileiros, que deixou o estádio Defensores del Chaco transbordando de felicidade.
O primeiro gol, logo aos 2 minutos, calou a maioria alvi-rubra no estádio, por instantes sufocada pelo ouriço da torcida canarinho.Com o tempo passando, a superioridade do líder absoluto das Eliminatórias foi se consolidando. O jogo foi interrompido logo aos 2 minutos por falta de energia elétrica no estádio. Depois de meia hora, o jogo recomeçou, com o Brasil massacrando em jogadas emocionantes, sob a batuta de Roberto Carlos, em sua melhor atuação com a belíssima nova camisa amarela da Seleção.
Mesmo conduzindo forte marcação, o Paraguai não conseguiu conter a Seleção pentacampeã mundial, tampouco organizar seus ataques com maior objetividade. Os paraguaios tentavam passar do meio-campo, mas eram marcados ainda na articulação. Destaque para as atuações pífias de Enciso, Gamarra e, especialmente, Arce. O time ainda arriscou alguns lances em bola parada, mas sem exigir muito de Dida. Ainda no final da primeira etapa, o Brasil passou a pressionar por todos os lados, tabelando na área adversária. Aos 32, Ronaldinho Gaúcho invadiu a área e foi derrubado por um perturbado Gamarra. Pênalti apitado por Oscar Ruiz, em atuação impecável. 2 a 0.
O excesso de faltas paraguaio não foi páreo para a genialidade do escrete brasileiro, que deu um verdadeiro nó tático em Ruiz, que era o único no estádio a não perceber que alguém precisaria marcar Kaká e Ronaldinho, que colocaram em xeque o esquema defensivo adversário e o goleiro Tavarelli. No segundo tempo, Kaká seguiu serelepe, envolvendo o a zaga do Paraguai, deitando e rolando sobre os pesadões Cacere e Caniza. Luís Fabiano entrou. Foi quando brilhou a estrela do centroavante do São Paulo. Em poucos minutos, fez mais que o “Fenômeno”, que deixou o gramado reclamando do joelho direito. Aos 26, Roberto Carlos avançou pela direita e levantou para a área. A defesa estava preocupada com Ronaldinho Gaúcho. Quem subiu para cabecear foi Fabiano, que ciscou para o fundo das redes, antes que Tavarelli pensasse em se mexer. 3 a 0.
O Paraguai bem que esboçou uma reação, mas o Brasil tinha ainda Zé Roberto que, enfileirando adversários da meia-cancha e deixando todos para trás, limpou a jogada — num mar de zagueiros — na cara de Tavarelli, marcando o quarto gol. A torcida guarani não acreditava em seus próprios olhos. A tão sonhada goleada do time de Parreira acontecia em pleno Defensores del Chaco. Humilhados, muitos torcedores paraguaios foram abandonando o estádio. O gol de Roque Santa Cruz não diminuiu a festa canarinho nem intimidou a Seleção, que ainda teve Cafu expulso. Com um jogador a menos, marcou o 5º gol no atordoado goleiro gremista. O próximo jogo será dia 2 de junho, no Mineirão, contra a Argentina. Paraguai: Tavarelli; Arce, Cáceres (Da Silva), Gamarra e Caniza; Bonet (Ortiz), Enciso, Paredes e Toledo (Jorge Campos); Roque Santa Cruz e Cardozo. Técnico: Anibal Ruiz. Brasil: Dida; Cafu, Roque Júnior, Lúcio e Roberto Carlos; Gilberto Silva, Renato (Juninho Pernambucano), Kaká e Zé Roberto; Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo. Técnico: Carlos Alberto Parreira. Árbitro: Oscar Ruiz (Colômbia).

recebi esse e-mail hoje... se não soubesse do jogo até acreditaria....