sábado, maio 21, 2005

No contac anymore

Existiam ovelhas num pasto e um monte delas a comer capim o tempo todo, algumas olhavam para os rabos alheios e outras conseguiam virar o pescoço e observar o céu estrelado.
Percebiam que os desenhos ali deixados eram marcas de seus ancestrais e vozes de um passado do qual se orgulhavam de ter vivido. E iam as ovelhas pelo pasto, essas que observavam o céu formavam um grupo pequeno, como de três, porque a formação desses seres não é algo que se possa confirmar nesse terreno que habitamos.
As ovelhas eram enfim de outro planeta, pertencendo à outra forma de composição estrutural física e química. E uma delas se juntou a outra dando origem a várias novas, que conceberam um novo legado familiar pertencente a alguma religião de doutrina cristã ocidental.
A outra seguiu seu caminho encontrou uma nova raça de animais que o conceberam como o ser mais perfeito do mundo, como era no inicio, e este não podendo conceber tanto ego dentro de si acabou por fazer do isolamento sua maior relação com a vida. Depois, perdeu o controle. Viciou-se e fez com que todos ao seu redor adotassem seu costume, criou uma legião de perdidos que matavam para comer carne crua e objetos de valor como o ouro e as titulações sociais.
Todas as ovelhas eram duas, e uma delas preferiu ir e ver como andava o ar lá fora.